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Sem alfinete, sem soutache, sem Icléia.

19 maio

O sonho de toda estudante de moda?

Um maneco para chamar de seu. SÓ SEU!

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Mas esses manecos aí de baixo não são qualquer maneco.

Esses ninguém teria coragem de alfinetar, encher de soutache ou modelar um vestido com decote princesa pra aula da Icléia.

Esses aí são pra ficar babando, levar pra jantar, chorar no ombro…

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Atenção, se você está perto de algum estudante de moda nesse momento, fala pra ele largar esse pano americano fedido, essa tricoline sem caimento e pede pra fazer algo incrível pela humanidade: arranjar uma caneta preta de tecido e desenhar algo assim no maneco mais próximo dele.

O mundo agradece!

(daqui)

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Julie

Do Real ao Surreal

12 maio

Querida Camila do Rosário,

No dia que eu te ver por essas ruas de FlowerNowPlease, pela pista do Blues ou pelos corredores do Ceart, juro que vou tentar me controlar pra não te sequestrar.

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Sua linda, vem desenhar assim aqui em casa!

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Julie

Artcore Hardcore

11 maio

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Há que se esforçar um pouco e pesquisar para saber o que tem de bacana acontecendo no mundo. Um dos sites que podem te ajudar com isso é o Urban Artcore. Conhece?

É um jornal online que fala sobre tudo que acontece no mundo da street art. Em uma das notícias, por exemplo, eles narram como os cidadãos de grandes cidades como Los Angeles passaram a proteger a arte de rua local com vidro sobre os murais, para que elas não se deteriorem com o tempo.

O bacana é que, além de ler a reportagem, dá para assistir a vídeos legais, como o feito pelo maior documentarista de arte de rua, Ruedi One. Em outro post, eles dão uma dica de leitura: o livro All City Writers, só sobre grafite. E por aí vai…

O site é uma belezinha de navegar,  dividido por tópicos específicos como artistas, pintura, esporte, parkour, stencil ou livros. Vai .

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Bia

Heads will roll

9 maio

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Decapitar coelhinhas da playboy, o elenco de High School Musical da Disney, Sarah Jessica Parker e até mesmo o pobre sapinho verde Caco, dos Muppets.

Nem que seja só de forma figurada, transformando peças publicitárias em arte subversiva.

O estilo irreverente e perturbador do artista de rua “The Decapitator” já ganhou as páginas da revista ‘Wired’, do ‘The Guardian’, ‘ADBusters’ e inúmeros outros veículos internacionais. E não é pra menos, o trabalho do cara é muito legal mesmo:

Uma de suas ações mais famosas foi o seqüestro de centenas de exemplares do ‘London Paper’, um jornal gratuito londrino, e a alteração de sua contracapa, decapitando um anúncio do astro do futebol David Beckham. Rá:

Apesar de ter ganhado fama no começo do ano passado, o Decapitator continua na ativa, fazendo vítimas por aí e postando tudo em seu flickr.

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Bia

O museu do coração partido

3 maio

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O site do museu cita Fragmentos de um Discurso Amoroso, de Roland Barthes logo na entrada: “Every passion, ultimately, has its spectator… (there is) no amorous oblation without a final theater“.

A ideia do Museum of Broken Relationships, na Croácia, é pra lá de original (e poética): um espaço inteiramente dedicado aos relacionamentos passados.

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A idéia foi da artista Olinka Vistika que, após o fim de uma história de amor, reuniu todos os objetos que representavam seu relacionamento e seu término. Convidou alguns amigos a fazer o mesmo e assim criou o espaço.

Lá é possível encontrar cartas românticas, fotografias, anéis de compromisso, vestido de casamento, entre outros pertences. Os objetos ficam no anonimato, mas cada um tem o seu relato.

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Um veterano de guerra doou, por exemplo, a prótese de sua perna. Para ele, a prótese simbolizava sua história de amor com a enfermeira que cuidou dele. “A prótese durou mais do que o nosso amor. Aparentemente, era feita de um material melhor.”

Um celular velho traz o relato de um doador anônimo que diz: “Durou 300 dias, além do que deveria. Ele me deu seu telefone celular para que eu não pudesse chamá-lo mais”.

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São as vidas de centenas de pessoas expostas, com suas cicatrizes e mágoas. Bonito, isso.

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Bia

Photoshop manual

14 abr

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Uma rápida olhada no trabalho da fotógrafa  Tierney Gearon e você pode pensar que ela usou Photoshop, já que suas imagens são quase todas em “layers” (camadas, num bom português pra quem não é dsááááiner). Porém, não é nada disso. A fotógrafa faz tudo manualmente –  e o resultado é impressionante.

 

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Montagens de sua família e cenas de seu cotidiano são a matéria prima de Gearon. Ela ganhou fama nove anos atrás, após a polêmica exposição I am Camera. Por lá, foram expostas fotos de seus filhos e, em algumas delas, as crianças apareciam nuas. Não à toa, gerou muita controvérsia.

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Hoje, Gearon faz parte do catálogo da Phillips de Pury, mas antes trabalhou como modelo (já fotografando os bastidores da moda com sua Polaroid, o que rendeu até exposição). Só que a paixão pela fotografia falou mais alto e ela acabou mudando de lado. Hoje suas fotos emplacam em revistas como The New Yorker e Vanity Fair .

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Pra saber mais, visite o site da moça.

 

 

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Bia

Remediado está

22 mar

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Se você é rycah! rycah! está de viagem marcada para Europa, fique atento: muito provavelmente você vai esbarrar com algum desenho do grafiteiro francês REMED. Sua arte colore muros de cidades como Madri, Paris, Lisboa, Londres, Bolonha, Miami (e muitas outras).

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No começo de sua carreira, ele assinava com o nome verdadeiro, Guilo, e pintava homens barbados com jeitão marroquino, xucrão, com tons terrosos misturados à pichações. Porém, atualmente seu estilo é completamente diferente: ele passou a pintar símbolos multicoloridos, canalizando seu Picasso interior, e criou o nome artístico REMED.

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Para acompanhar seus trabalhos, vale acessar o site, no qual ele conta sobre seus trabalhos e mostra o que há de novo nos muros por aí. Definitivamente faz parte da série “belezinhas da web” e merece toda atenção.

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“He’s often labeled one of the hardest workers on the field, and tends to labor in and out them. I’ve seen his work in train stations, on rocks, and even less intelligent organisms like a species of public billboard. Wherever we’ve been lost in the last few months, an image from Remed always seems to enter the trip at one point or another” – Galeria Brooklinite

Em outras palavras: ele é ótimo.

 

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Bia

2 ou 3 coisinhas

14 mar

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E agora, de volta à nossa programação normal pós-Maratona Ziriguidonde!

2 or 3 Things I Know fala sobre design, arquitetura e artesanato, mas sem nenhum sinal do pedantismo que a gente vê em blogs desse tipo por aí. Do contrário, o bacana é que tem um tom bem pessoal.  Querido, assim.

O blog parece mesmo ser feito com todo carinho . Dá para sentir isso com o jeitinho poético das fotos, dos textos e o critério de seleção das pautas. Coisa de gente sensível, sabe?

2 or 3 Things I Know é assim: cool como poucos, e ao mesmo tempo delicado sem ser chato.

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Bia

Colecionando muros

23 fev

Sou daquelas que quando vejo um grafite bonito pelas ruas, abro um sorriso e desejo que o autor daquela obra receba em dobro a quantidade de sprays que ele usou naquele muro.  Sério, é “expressionante” como uma intervenção urbana me deixa bobona. Como não ganhar o dia com cores e bom humor?

Dia desses, eu pude agradecer pessoalmente um cara que me faz muito feliz por essas ruas. Vocês devem conhecer as pinturas dele. Todo mundo já viu em algum lugar, nos muros do centro, da lagoa, no Floriparadise, adesivado em algum canto do blues, etc, etc…

O cara? Paulo Govêa, o Paulinho! As pinturas? Essas aqui:

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Bom humor, minha gente, bom humor!

Dá vontade de colecionar.

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Mais Paulo Govêa no site e no blog dele.

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Julie

Supermodelos, Virgens Marias, vamos todos morrer mesmo

8 fev

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O culto às celebridades e a curiosidade obssessiva em relação a elas é uma epidemia que infesta a vida contemporânea. Isso é o que diz o artista italiano Francesco Vezzoli, que acredita que as modelos são beatificadas e adoradas como ícones religiosos na nossa sociedade.

Nisso entra o Sacrilégio que dá título à exposição: no lugar das faces virginais pintadas por Leonardo, Botticelli e Bellini, entram os rostos sensuais de Claudia Shiffer, Tatjana Patitz, Linda Evangelista, entre outras, cheias de maquiagem, tatuagens e lágrimas gigantescas (marca registrada dos trabalhos do artista).

Naomi Campell

Cindy Crawford

Christie Brinkley

Tatjana Patitz

“- NUÓFSA GENTE! IMAGINA SE DEUS VÊ ISSO?!?!11!1!!”

No máximo ia dar um bocejo e ver o que tem de bom pra comer na geladeira.

Quem é que ainda fica impressionado com esse tipo de arte “polêmica”?

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Bia